MEU AMIGO PITY
Há alguns anos atrás ganhei um cachorrinho, Pity, lindo, normal e sapeca...Meu companheiro em todos os momentos, minha sombra, onde eu ia ele me acompanhava, eu me escondia e ele ficava me procurando até achar, jogava bolinha ele corria e pegava, na praia alguém o segurava eu entrava no mar, quando o soltava ele corria entrava no mar ia nadando até me alcançar, quando eu ia ao banheiro tinha que mandar ele sair pois ele queria ficar lá comigo, se alguém fingia que ia me bater ele avançava... mas o tempo foi passando e infelizmente para eles o tempo passa mais rápido...Hoje com dezoito anos... não enxerga quase nada...há um ano ele parou de andar, tenho que mudá-lo de possição, dou água e comida na seringa, meu marido fez um um andador para que eu o coloque para fazer suas necessidades, mas à umas três semanas ele já não consegue andar nem no andador...Para o “homem” tem hospitais, ambulâncias, socorro de graça... mas para o animal não, infelizmente tudo é caro, veterinário, medicamentos e não há socorro como o samu para eles, então quando os animais envelhecem as pessoas preferem jogá-los fora para não ter gastos,afinal é apenas um “animal”... esquecendo o amigo, companheiro dedicado e fiél que só um animal sabe ser...Pity foi meu amigo companheiro dedicado e fiél...hoje idoso e inválido... ouço coisas como:” Isso é só um cachorro larga ele por aí” “Quer que eu leve ele embora”“faça eutanásia nele”“Como vc é egoísta quer ele para sempre “E ainda me perguntam por que eu gosto mais dos animais!
Eliane
Vamos divulgar histórias de carinho e amizade como as de Pity e Li, que, mesmo que seu animal esteja velhinho, continua cuidando dele, porque ela sabe: carinho e lealdade como a dele, não vai existir! Ainda que ele não possa mais nadar, correr até ela ou brincar como antes, Pity continua vivo, e ninguem tem o direito de matar um animal.
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